domingo, 18 de dezembro de 2011

Último capítulo da saga do Ultrassom Morfológico

Francamente, a Golden Cross se mostrou um plano não confiável, e não confiável é o termo que eu uso para ser elegante. O que eles fizeram se caracteriza como crime contra o consumidor, fora o constrangimento e o estresse que me fizeram passar que se eu quisesse e tivesse paciência, poderia se tornar um processo de dano moral, como meu pai e meu primo, que são advgados, pontuaram muito bem.

Contactei a Golden Cross. Expliquei todo o problema para atendente do plantão. Ela consultou o médico do plano que disse que o exame só poderia ser feito via transvaginal (de novo? sério?) expliquei pacientemente que isso era mentira, que já tinha consultado dois médicos e eles informaram que não havia nenhum problema de fazer via pélvica. Ela insistiu: nesse período da gravidez "não dá pra ver nada via pélvica". Cara, para quê o plano MENTE? Gente, eu consultei DOIS MÉDICOS.

Depois de muita argumentação, a atendente disse que liberaria uma "senha especial" para que eu pudesse realizar o exame no laboratório A+. Pedi o protocolo, e a atendente informou que esse tipo de ligação não tinha protocololo. Pedi a tal "senha especial" e ela disse que era só marcar o exame normalmente que os funcionários do laboratório ligariam e com o número da minha carteirinha liberariam o exame sem problemas.

Você acreditou? Nem eu. Liguei pro A+, e o meu caso já era de conhecimento da ouvidoria. Fui encaminhada para o Pedro Passos, responsável pelo meu caso. Ele conseguiu um encaixe para mim, pois como tava em cima da hora eu não ia mais conseguir fazer o exame no tempo certo, consultou o meedico do A+ que também concordou que não havia nenhum motivo para fazer o ultrassom por via transvaginal já que o pedido da minha médica era um morfológico por via pélvica.

Chegou o dia, e adivinha? Quem adivinhar ganha um doce, hein? O laboratório ligou para liberar a tal "senha especial" e a atendente do A+ já veio com aquela cara de que deu algo errado. Ela me informou muito educadamente que a Golden simplesmente não tinha liberado senha nenhuma, que era uma alteração que não servia para o laboratório faturar o exame. Nisso falei pro Gabriel que ia pagar e que ia entrar com o processo. Azar, não ia transformar esse momento em estresse novamente. Ouvindo isso a atendente falou: não precisa pagar. A ouvidoria do A+ libera o exame Pro Bono, pois entende que existiu uma falha de comunicação com o plano da primeira vez.

Cara, não acreditei que o laboratório entendeu e o plano de saúde não. Que o laboratório A+ através de sua ouvidoria e do excelente atendimento do Pedro Passos teve mais discernimento, que teve mais respeito pelo consumidor e pelo ser humano que estava a sua frente do que o plano de saúde que eu pago há ANOS e que só usei UMA VEZ antes da gravidez por causa de um terçol.

Eu nunca fico doente, tenho uma saúde sólida, pra eu ficar doente precisa cair um TIJOLO na minha cabeça. Na única vez que eu preciso do plano ele se mostra incompetente, exercendo a má fé sem nenhum constrangimento.

Aliás a novidade deles é dizer que só cobrem meu parto no São Luiz se for cesárea marcada, e não parto normal. WTF? Eu vou abrir tanto protocolo na ANS que pretendo ser a responsável por metade das multas deles em 2012. Quem sabe assim eles não aprendem a respeitar o consumidor.

Só ficaram três coisas boas nessa história toda: a coisa 1 é que descobrimos que é uma garotinha! estamos bem felizes. A coisa 2 é que ela é saudável como a mãe, de uma solidez incrível. :) E a terceira coisa é que eu posso confiar no laboratório A+ para fazer os exames da minha gravidez que serei bem tratada e respeitada como um ser humano e não como um número com bolsos de onde se drena dinheiro. Pois para Golden Cross é examente isso que seus clientes são: sacolinhas de dinheiro que não merecem respeito.

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A minha mãe trabalha na ouvidoria da Petrobras, no Rio de Janeiro. Ela foi uma das funcionárias que implantou esse modelo de ouvidoria no Brasil que é exemplo e case para as ouvidorias no mundo inteiro: independentes, que respeitam a confidenciabilidade, que respeitam as diferenças de gênero, cor, orientação sexual. Eu fico muito feliz quando ouvidorias funcionam, pois vejo o trabalho de formiguinha da minha mãe dando frutos aqui e ali. E a ouvidoria do A+ (através do seu funcionário o Pedro Passos) foi um exemplo de como ouvidorias devem funcionar: ouvindo de verdade, vendo o ser humano atrás da reclamação.

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Espero que eu possa voltar pra minha programação normal e falar das coisas LEGAIS da gravidez e não ficar resolvendo problemas causados pela má fé e incompetência do plano de saúde.

Um comentário:

  1. Rê to ficando estressado junto com vc, vendo oq esses idiotas da Golden Cross fazem com você!AAAARGH!da muita raiva sério!!

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